sábado, 3 de outubro de 2015

Guamaré: Sindicato critica decisão de fechamento da unidade de biodiesel da Petrobras e avalia efeito

Para o Sindipetro a decisão da Petrobras ao confirmar  ontem, o fim da operação comercial da Usina de Biodiesel de Guamaré vai de encontro ao discurso da presidente Dilma Rousseff, que em Conferência da ONU para a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015, em Nova York, anunciou que, até 2030, o Brasil pretende garantir um total de 45% de fontes renováveis em sua matriz energética, com a participação de 16% de etanol carburante e das demais biomassas, neste total.

O Sindipetro avalia que sob o argumento da necessidade de redução do endividamento e de aumento da remuneração dos acionistas, vai se desenhando um modelo de empresa segmentada, focada na produção e exportação de óleo cru, “sem qualquer preocupação com a promoção e geração de mais empreendimentos e empregos de qualidade no País, fazendo com que economias locais em que a indústria do petróleo tenha peso significativo, como a do Rio Grande do Norte, sejam duramente atingidas”.

Antes da decisão de fechamento, a Usina de Guamaré já processava 30 toneladas/dia de matéria prima e, pela capacidade instalada, teria potencial para aquisição de 20 mil toneladas/ano de óleo vegetal e gordura animal. 30 Toneladas/dia de matéria-prima. É a capacidade instalada da usina.
 
Com informações da Tribuna do Norte.
     Unidade terá atividades exclusivamente de pesquisa e desenvolvimento tecnológico para a produção