O Blog postou logo nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira, 13, que a Operação Maresia desencadeada pelo Ministério Público tinha vestígios da administração do ex-prefeito Flávio Veras, teve quem duvidasse nas redes sociais, mas a confirmação veio logo depois, na coletiva de imprensa dos promotores envolvidos no caso.
Nos autos do processo, segundo o próprio MP, há contratos com empresas de construção civil e de limpeza pública, investigados desde 2010, quando respondia pela Prefeitura de Macau o empresário Flávio Veras. Para surpresa de muitos, o crime de falsidade ideológica, atribuído ao prefeito afastado Kerginaldo Pinto, segundo ficou esclarecido na coletiva, se configurou pelo fato do prefeito ter assinado um documento falso para basear um pedido de habeas corpus com a finalidade de revogar a prisão do ex-prefeito Flávio Vieira Veras.
Kerginaldo Pinto rompeu politicamente com o seu mentor político em novembro de 2014. O ex-prefeito Flávio Veras foi preso preventivamente em março deste ano, devido a desdobramentos da Operação Máscara Negra, realizada pelo MPRN em 2013. “Houve uma atitude desrespeitosa de tentar ludibriar o Tribunal de Justiça”, destacou o promotor Afonso de Ligório.
MP acusa Kerginaldo Pinto de falsificar documento para tirar Flávio da cadeia
