quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Batalha da Prefeitura levou a Justiça a retirar Macau do ‘decreto da emergência’ e município teve carnaval em 2013

Não desejava entrar no mérito dessa questão! O cargo público que exerci até pouco tempo na Prefeitura de Macau, mesmo ciente de está credenciado para tal, depois de mais de 20 anos de profissão na Comunicação e um diploma em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, me leva a optar por ficar distante de certas polêmicas que cercam a gestão interina, mas lendo a blogosfera local, trago um tema bem atual para refrescar a memória, esclarecer alguns pontos e deixar o cidadão bem informado.

A notícia abaixo foi destaque em 10 de janeiro de 2013 no Blog de Thaisa Galvão:    

Justiça retira Macau do ‘decreto da emergência’ e município terá festa de carnaval

O novo prefeito de Macau comemora decisão judicial que retira o município da lista de municípios do Rio Grande do Norte em situação de emergência, através de decreto do governo do Estado.

Antes de deixar o cargo, o ex-prefeito Flávio Veras deu entrada em ação judicial solicitando a saída de Macau, para que a cidade possa realizar seu tradicional carnaval.

O desembargador Virgílio Fernandes acatou o pedido e anunciou a decisão antes do recesso do Judiciário.

O prefeito Kerginaldo vinha organizando a festa em silêncio, mas diante da nova recomendação do Tribunal de Contas, terminou divulgando.

Fora do decreto, Macau terá festa, sim, com direito a bandas na rua, mela-mela, e lançamento para a imprensa da capital no próximo dia 18, durante almoço na Sal e Brasa.

Na semana seguinte o lançamento será em Mossoró.

Do Blog: Reconheço que os tempos são outros (existe uma evidente crise hídrica e a arrecadação do município vem em queda livre, já há algum tempo), o prefeito é outro e que o Ministério Público está cumprindo o seu papel, a gestão municipal idem, quando cumpre o acordado. Lembro também que no ano passado, em meio à polêmica toda sobre a presença da banda Grafith do Carnaval, a Prefeitura atendeu o que recomendou o MP, limitou gastos com contratos de atrações locais e regionais, mesmo assim, o prefeito afastado se "rebolou", buscou parceiros e o Grafith não ficou fora da festa.   

Justiça seja feita!

O Carnaval vai passar, outros Carnavais virão!