quinta-feira, 7 de abril de 2016

Eduardo Lemos diz a reabertura da maternidade pela Prefeitura de Macau é uma boa saída

A reabertura da Maternidade José Varela ainda vai render bordas de laudas. No início da semana, logo após a Prefeitura de Macau tornar pública a intenção de assumir a gestão da unidade de saúde materno-infantil, membros do PC do B emitiram nota, colocando alguns questionamentos, o que acabou envolvendo diretamente o presidente do diretório municipal do partido e médico Eduardo Lemos. A prefeitura voltou a se pronunciar sobre o assunto e agora é o médico quem fala sobre a polêmica.

“Sou plenamente favorável ao funcionamento da Maternidade José Varela. Sei a importância histórica que ela tem para Macau. Como médico e gestor na área de saúde, sei das dificuldades por que passam as APAMIs que vivem unicamente dos recursos do SUS. As tabelas estão extremamente defasadas, o que compromete a saúde financeira destas instituições”, diz o cardiologista em carta dirigida aos macauenses.

Ainda segundo o médico, ele acredita que no caso de Macau, a parceria com a Prefeitura é uma boa saída. “Sou radicalmente contra a política de fechamento de leitos hospitalares, já que existe, em todo o Brasil, uma carência de leitos”, diz outro em trecho da nota.

Impasse
Eduardo lembra que quando chegou a ele o problema da Maternidade, convidou a Diretoria e os colegas que lá trabalham para uma reunião com o Secretário Estadual de Saúde. “Levei o problema ao Governador, que prontamente concordou em ajudar, através de um convênio com a SESAP. Naquela ocasião, a Maternidade não dispunha de todas as certidões para a celebração deste convênio”, esclareceu.

Transparência
Ainda no comunicado, o médico chama atenção para a crise política e administrativa que atravessa a cidade e diz que mais do que nunca, o momento exige transparência e honestidade com o uso do dinheiro público. “Não esqueçamos que alguns já pagam por terem agido de forma diversa”, diz ao final da nota, reafirmando o seu propósito de se manter sempre à sua disposição dos conterrâneos.
Eduardo levou diretores da APAMI para tratar do assunto com o secretário estadual de saúde