terça-feira, 18 de julho de 2017

Depredação de praças e prédios públicos virou caso de polícia em Macau

Inaugurada a pouco mais de três anos e já apresentando sinais do tempo, principalmente pela falta de manutenção por parte da prefeitura ao longo desse tempo, a Praça de Lazer II tem sido alvo da ação de vândalos, a exemplo do que ocorreu com uma janela roubada recentemente do Tatazão e ainda com o Centro das Marisqueiras, inaugurado em 2012, sem nunca ter aberto as portas para o fim que foi construído. Para o prefeito Tulio Lemos, o assunto é caso de polícia.

No caso da Praça de Lazer, populares encontraram vários brinquedos arrancados, lixeiras quebradas, quadro de energia danificado e telhas que foram retiradas de uma casinha de recreação jogadas no manguezal, além da falta de refletores na mureta de proteção, o que só reforça que são atos de vandalismo. Nem a existência de câmeras de monitoramento eletrônico em frente a praça intimidou a ação dos vândalos no local.

O prefeito Tulio Lemos lamentou o vandalismo praticado por desconhecidos. “Precisamos contar com a conscientização de cada morador. Nossa cidade é a extensão da nossa casa e precisamos tratá-la com respeito. Vamos cuidar do que é todos”, conclamou o prefeito, indignado com a situação. 

"A sociedade deve ser parceira no combate aos atos de vandalismo, denunciando quem pratica esse ato. A denúncia pode ser feita à Polícia Militar, pelo telefone 190 ou à Guarda Municipal", alertou a Secretária Municipal de Infraestrutura, Rose Anne Araújo.

Conforme o artigo 163 do Código Penal, vandalismo é crime e a pena pode variar de seis meses a três anos de detenção, além de multa. O infrator poderá ser responsabilizado por crime contra o patrimônio público. Nos casos recentes em Macau, a prefeitura prestou queixas e as investigações estão em curso.
 
Brinquedos destruídos e telhas tiradas da casa de recreação jogadas no mangue