segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

PMDB em Macau: Ex-prefeito, prefeito e vereador presos e Ministro na Lava Jato

A briga entre prefeito e ex-prefeito pelo comando do PMDB em Macau parece não ter sido um bom negócio, no momento em que a política é passada a limpo no Brasil e o partido hoje, sob o comando do empresário Djalma Alves vive um dos seus piores momentos no plano nacional e local. Apesar de ter a maioria na Câmara Municipal, o PMDB anda pra lá de complicado com os recentes episódios que levaram políticos às manchetes negativas de jornais, com os desdobramentos de operações pelo Ministério Público Estadual.

No comando da Prefeitura de Macau há mais de 20 anos, o PMDB sofre uma de suas piores crises moral, correndo o risco ainda de ver o seu presidente estadual, o Ministro do Turismo, Henrique Alves complicado com o Ministério Público Federal, a Procuradoria Geral da União e a Polícia Federal, depois do vazamento de áudios de conversas e a revelação de mensagens trocadas entre Henrique, diretores da construtora OAS e com o próprio Eduardo Cunha, sucessor de HA na presidência da Câmara Federal.   

O certo é que não existe nenhuma condenação para esses políticos presos e investigados, que terão ainda amplo direito de defesa e podem provar suas inocências, mas será pouco provável que a classe política e o próprio eleitor não se manifestem e deixem de cobrar essa fatura nas eleições de outubro. Em Macau, como em boa parte do país, a tendência é de uma grande renovação, tanto no Legislativo, quanto no sistema que ainda tem raízes e vícios no Executivo. 
O apoio do PMDB de Flávio Veras e Henrique Alves pode não ser um bom negócio para candidatos