sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Frente Parlamentar debate os impactos da violência urbana nas escolas

A Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente discutiu, em audiência pública nesta quinta-feira (29), os impactos da violência urbana nas escolas. O debate contou com a participação de representantes da Secretaria Estadual de Educação, Secretaria Municipal de Educação, Polícia Militar e  Guarda Municipal.

A vereadora Júlia Arruda (PDT), presidente da Frente Parlamentar, destacou a importância da temática que afeta direta e indiretamente na permanência dos alunos em sala de aula. "Através desta reunião podemos conhecer os maiores problemas enfrentados pelas instituições em relação aos impactos causados pela violência urbana, ter um diagnóstico sobre a violência dentro e no entorno das escolas e desta forma pensar em desenvolver políticas públicas em prol da educação, da segurança pública", disse a vereadora.

Segundo Edna Galvão, chefe do Departamento de Atenção ao Educando, um dos melhores instrumentos para o combate à violência é a prevenção. "Precisamos entender e fazer uma leitura sobre o que é a violência, que tipo de violência existe, como ela se configura e depois empoderar, dar condições, estrutura, para que a escola possa realizar ações preventivas. Desenvolvendo projetos que contribuam com as habilidades emocionais dos alunos, que trabalhe os valores familiares, assim como trazer a família para dentro da escola, participando do processo educacional do aluno", afirmou a representante da Secretaria Municipal de Educação.

Durante o debate a Major Soraya Maria Bezerril Castelo Branco destacou as ações da Polícia Militar para minimizar os reflexos da violência nas escolas. A comandante da Companhia Independente de Prevenção ao uso de Drogas (CIPRED) comentou sobre o Ronda de Proteção Escolar e o Programa Educacional de Resistência às Drogas  (PROERD). "O trabalho de prevenção do PROERD começa dentro da escola e é levado para dentro da casa do aluno, para a família. A criança precisa primeiro da família, depois da escola, tendo a polícia como amigo, como parte integrante no processo de desenvolvimento. É preciso uma união de todos os agentes para que a criança cresça como aluno e como ser humano", comentou a Major.