segunda-feira, 25 de março de 2019

Macau: Presidente da Câmara Municipal no “olho do furação”?

Engana-se quem pensa assim...

A expressão "estar no olho do furacão" é usada para descrever uma situação problemática.

Mas, ironicamente, em termos científicos é justamente o contrário: o olho de um furacão, a parte central do fenômeno que traz ventos de centenas de quilômetros por hora e enormes volumes de chuva, é uma área de calmaria, ainda que enganosa.

É uma região de ventos relativamente mais fracos e tempo, mais brando - em alguns casos, é possível até ver o céu azul ou estrelado. 

Pois bem, a vereadora Diana Lira em pouco menos de 90 dias de sua gestão na Câmara Municipal de Macau, estar vivendo um inferno astral, com a enxurrada de denúncias que caem dia a dia na mídia, seja através dos programas de rádio, blogs ou dos grupos de WhatsApp.

Aos olhos de quem acompanha atentamente o noticiário local, parece que há focos de um fogo amigo nas cercanias da Câmara Municipal, onde se observa também que governo com apenas cinco vereadores tem conseguido emparedar setores da oposição dentro da casa legislativa.

E a estratégia tem dado certo. 

“Em Macau a política está nivelada por baixo em todos os sentidos”. É o que opina um experiente analista político ouvido pelo Blog. 

Trocando em miúdos: governo e oposição, com raríssimas exceções, flutuam no seis por meia dúzia aos olhos da opinião pública. 

Enquanto isso, a Assessoria da Câmara não consegue atravessar sequer a Martins Ferreira, para dar respostas à sociedade e mostrar a produtividade dos vereadores, deixando a gestão da casa e a vereadora Diana Lira em maus lençóis, sob pena de terminar o seu mandato sem dizer pra que veio.

Ainda há tempo para recuperar a imagem do legislativo e trabalhar pela cidade. Nada está perdido e a jovem Diana Lira tem fortes chances de dá a volta por cima, desde que traga pra si a responsabilidade do desgaste desse primeiro momento, para num breve futuro colher os louros das decisões acertadas daqui pra frente.
Bancada que elegeu Diana precisa chamar pra si a responsabilidade e dá a volta por cima