A semana começou com fortes emoções e tumulto na Câmara Municipal de Macau. Um novo round de embates entre a presidente Diana Lira e o veterano Vereador Oscar Paulino, na reunião desta segunda-feira, 27, acabou suspendendo a sessão.
Mas a polêmica da noite não terminou por aí. Na parte externa do prédio, uma provocação de um frequentador da plateia foi respondida a altura por outro cidadão, sob aplausos de quem assistia a cena e a Polícia Militar foi chamada para acalmar os ânimos.
Sem condições de continuar com a reunião, a presidência suspendeu em definitivo a sessão. A plenária, aliás, em véspera de ano eleitoral e de olho nas pautas políticas e administrativas, onde as discussões têm sido acaloradas, anda bem desconfiadinha que esse tipo de “nocaute” no trabalho da casa, possa virar algo corriqueiro daqui pra frente.
Uma pergunta básica que ficou no ar:
A quem tanto interessa tumultuar a pauta do Legislativo?
Uma homenagem que não faz jus nos tempos de hoje ao legado e a biografia do patrono da casa
A Câmara Municipal de Macau tem como patrono, Afonso Solino Bezerra, um homem simples, que o conheci já fora da atividade política, mas de uma fé inabalável, sempre presente na vida cristã e na Igreja Católica de nossa cidade.
Seu Afonso, compadre de meu avô Raimundo Valentim, de saudosa memória, foi protagonista na vida pública com sua integridade, ética e zelo na política, mas principalmente pelo respeito as pessoas e um dedicação inigualável aos menos favorecidos.
Destacou-se pela sua religiosidade também e dedicou-se a servir a esta terra que o adotou ainda adolescente. Se elegeu vereador por cinco legislaturas e encerrou a sua carreira política com a dignidade de poucos na condição de vice-prefeito de Macau.
Foi agente político em uma época que sequer os vereadores recebiam salário para exercer a função.
Polícia Militar é chamada para garantir a ordem pública na Câmara Municipal de Macau
