quarta-feira, 3 de junho de 2020

Prefeitura de Macau tem a sua versão para reportagem da Cabugi veiculada no JN

Toda história tem dois lados. 

No caso da reportagem produzida pela Intertv Cabugi com a saúde de Macau, que acabou caindo em rede nacional, apesar de ter ganhado direito de resposta na matéria, a Prefeitura de Macau, através de sua assessoria de impressa diz em nota que a “reportagem errou” e mostra a sua versão para os fatos. 

Com informações da Assecom/PMM


MACAU FOI “ESCOLHIDA” COMO BODE EXPIATÓRIO DE UMA CALAMIDADE NACIONAL.

O Jornal Nacional veiculou matéria nesta terça-feira, 2 de junho, em que retrata a morte de uma paciente na cidade de Macau. 

A reportagem errou ao afirmar que a paciente morreu por falta de medicamento. Apresenta também um vídeo em que um homem diz que está faltando médico no hospital. A reportagem faz uma ligação entre a morte da paciente e a falta de médico no hospital, apesar de o prefeito Túlio Lemos ter prestado esclarecimentos à reportagem de que um fato não teria ligação com o outro e que, nas 3 horas em que o hospital ficou sem médico, injustificadamente, não houve falta de atendimento a nenhum caso grave. 

O prefeito reconheceu o erro da Cooperativa Médica em não cumprir com o seu compromisso de fazer presente os dois médicos contratados diariamente, fato que já está resolvido. Mas este fato, não teve qualquer ligação com o óbito ocorrido.

Vamos aos fatos verdadeiros: a paciente chegou ao hospital em estado clínico grave. Foi atendida, submetida a todos os procedimentos possíveis e usou a medicação prescrita pelo médico. Infelizmente, não resistiu. Fato que pode ocorrer em qualquer hospital. Com um detalhe: ainda não foi confirmada como positivo para Covid. 

A falta de médico na hora da reportagem, foi retratada como se não houvesse médico na unidade hospitalar de forma contínua. Generalizou uma situação em detrimento da verdade. O hospital de Macau é um dos poucos de seu porte que disponibiliza dois médicos no plantão 24 h por dia, todos os dias. De forma eventual e surpreendente, por cerca de três horas, o hospital ficou sem médico porque os profissionais escalados não compareceram. Fato que foi corrigido em seguida e a unidade passou a contar com dois médicos para atender a população. O fato foi registrado pela direção do hospital e a cooperativa médica foi notificada do ocorrido. 

Ou seja: dois fatos distintos e sem qualquer ligação. A tá paciente não morreu por falta de médico ou medicamento. A reportagem errou.

Macau foi pioneira em várias ações de prevenção e combate ao Coronavírus e tem promovido contínuas atitudes de proteção aos profissionais da saúde e à toda a população. 

Há cidades vizinhas ou distante de Macau com vários casos de óbito por Covid e nenhuma “mereceu” destaque nacional. Macau foi “escolhida” como bode expiatório de uma calamidade nacional. 

Mas, tudo é política. Ou politicagem. 

Adversários da gestão municipal “comemoraram” o fato de Macau ter sido notícia nacional por causa de uma morte. Esquecem que o referido hospital realiza dezenas de atendimentos todos os dias, salvando vidas e curando morbidades. 

É triste ver que pessoas inescrupulosas fazem uso de uma morte para tentar obter ganhos políticos, sem ao menos respeitar os profissionais da saúde ou mesmo os familiares da vítima. 

O Hospital Antonio Ferraz vai continuar cumprindo sua missão de salvar vidas, apesar dos ataques permanentes de quem não respeita a vida e nem a morte.