sexta-feira, 10 de julho de 2020

Enquanto os políticos “brigam”, Macau perde o protagonismo e João Câmara pode ser a capital Nacional dos Ventos

O preço que paga uma cidade sem representatividade política e com uma classe política desunida.

O município de Macau que já viveu no centro dos holofotes, sendo referência nacional, quando se falava na economia potiguar em vários segmentos econômicos, aos poucos perde esse protagonismo, não diferente do sonho perdido da fábrica de barrinha, que teve suas obras interrompidas há 34 anos. 

O senador Jean-Paul Prates (PT) apresentou antes de ontem (8) projeto de lei que concede ao município potiguar de João Câmara o título de Capital Nacional dos Ventos.

O parlamentar justifica que João Câmara está numa das áreas de maior concentração de aerogeradores por metro quadrado do mundo, sendo marco de desenvolvimento para o setor eólico no Brasil. 

Diz:

- Hoje, João Câmara é a 10ª cidade que mais recolhe impostos no Rio Grande do Norte. Os fortes ventos que sopram na área atraíram grandes empresas nacionais e multinacionais, devolvendo vida pujante ao comércio, posição de destaque ao município e restabelecendo a relação homem e natureza.

Cenário brasileiro

Segundo Jean-Paul, o Brasil tem 645 parques eólicos em operação comercial, que geram 15,8 gigawatt (GW), dos quais 4,4 GW são gerados nos 163 parques localizados no RN. 

João Câmara conta com 29 parques, que produzem 741,5 megawatts de potência.“ A região se transformou em um grande polo gerador de energia limpa, fundamental para o desenvolvimento do País”, concluiu o senador.

Com informações da jornalista Eliana Lima.