domingo, 4 de outubro de 2020

Funcionamento dos leitos de UTIs de Macau ainda é uma incógnita

Apesar de todo o esforço dos prefeitos para levar leitos de UTIs para os seus municípios e regiões, o alto custo do serviço deve ocasionar o fechamento dessas estruturas, sem o aporte dos recursos dos governos federal e estadual da Covid. As cidades de Macau e Guamaré enfrentam juntas este problema.

O blog checou com a Sesap que a Secretaria Estadual de Saúde não garantirá repasses para o funcionamento das UTIs, já a partir deste mês de outubro. No município de Guamaré, o repasse representa para o Estado o desembolso de R$ 200 mil/mês.

O prefeito Adriano Diógenes, que vem administrando o município de Guamaré com uma frustração de receitas, enfrentando uma queda entre 30% e 40% na arrecadação, quando se compara a receita atual com o valor arrecadado no mesmo período de 2018, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o futuro dos cinco leitos de UTI com o fim do convênio com o governo estadual. 

O investimento em Guamaré para instalar a estrutura de cinco leitos de UTI foi de R$ 720 mil e para o estado, coube à responsabilidade de repassar R$ 650 mil divididos em três parcelas. Em relação a cidade de Macau, há uma incerteza sobre a habilitação dos leitos de UTI no Ministério da Saúde. A Sesap também não confirmou ao blog se o contrato para manter o serviço seria validado. 

Taxa de ocupação UTIs de Guamaré

01 Paciente de Macau
01 Paciente de Guamaré