Um decreto assinado pelo prefeito interino de Macau Emanuel Galdino que marcaria seu primeiro ato de governo deu o tom do que poderá se transformar a nova gestão do município salineiro. O polêmico documento foi enviado ao Blog, direto do gabinete, o que dispensou qualquer cuidado deste jornalista em checar a veracidade, em se tratando que a fonte que passou o arquivo pelo whatsapp tem hoje livre aceso ao prefeito em exercício.
Mas, ora, se era apenas um "modelo para análise e envio para Secretaria de Administração", como sugerido no "direito de resposta" da prefeitura, por que o prefeito interino assinou? A nota distribuída pela prefeitura para justificar a gafe considera que foi “equivocada a informação” da imprensa, mas não admite que o documento saiu do próprio gabinete do prefeito, não sendo portanto, uma invenção de nenhum blogueiro ou internauta.
Em respeito à fonte que passou o documento e pediu ainda a divulgação, não vou citar o nome do interlocutor da gestão. Aos assessores do novo governo, deixei claro que não iria publicar, o que não considero ser “direito de resposta”, mas sim, o primeiro grande equívoco administrativo do prefeito Emanuel Galdino, que diz em trecho da nota que “ não autorizou a criação do documento”.
Mas, vejam só: se o prefeito não autorizou o tal decreto, quem assinou por ele então?
Antes da polêmica começar, em razão deste post, esclareço:
Não tenho nada pessoal contra Manoel do Gago, mas peçam tudo a mim, menos para eu abrir mão da minha credibilidade, quanto profissional da comunicação com conhecimentos e audiência que vão muito além do velho e abandonado Moinho de Ventos.
"Equívoco" é um alerta ao novo prefeito do peso da sua responsabilidade