Mesmo preso, o ex-prefeito Flávio Veras não perde as rédeas e acompanha a distância os desenrolar dos fatos em relação ao futuro do PMDB em Macau. O certo é que quem herdar o partido, poderá levar junto os problemas que Veras enfrenta na justiça, incluindo aí na conta os desdodramentos de investigações contra alguns dos seus liderados, envolvidos em operações do Ministério Público.
Um observador da cena, arrisca: "nesse momento em que a política nacional está sendo passada a limpo, numa onda crescente que vem de cima pra baixo, não será fácil abrir a cabeça do eleitor macauense e fazer engolir de goela abaixo 'uma renovação política' no município, saindo das hostes do PMDB, seja no Legislativo ou no Executivo".
Há mais de 20 anos no comando do município, o sistema político o qual está inserido o partido está frangalhos e em maus lençóis com a opinião pública. Corrompido e viciado, o PMDB de Macau insiste em permanecer nos seus quadros com figuras carimbadas e conhecidas, inclusive do Ministério Público.
Dessa forma, projetar o “novo” dentro nessa conjuntura pode ser um tiro no pé e antes de arriscar a sorte, sob o risco de desaparecer do mapa político local com a reação das urnas, o PMDB precisa de fato, acordar, nascer de novo, se reinventar e provar para Deus, o mundo e os filhos de seu Raimundo que mudou de verdade o modus operandi de fazer política e de administrar Macau.
Preso, Flávio Veras ainda é cortejado por lideranças estaduais, axemplo de Henrique