Você já imaginou uma instituição de caridade que é um exemplo para o mundo, onde a fundadora é uma freira católica, o administrador é espírita e o responsável pelo financeiro é protestante? Isso mostra que não precisamos criar rótulos, mas precisamos sim fazer o bem, independente do credo de cada um de nós.
Esse exemplo vem do Seridó potiguar, mais precisamente da cidade de Currais Novos, onde há 24 anos foi fundada a Casa do Pobre pela Irmã Ananília, uma mulher de fé, de sorriso largo e alma transparente, que faz caridade na prática, acolhendo crianças e matando a fome e a sede de quem precisa de uma atenção especial para suprir necessidades primárias.
Nesta terça-feira, 25, desembarcamos por lá com uma comitiva macauense a convite do juiz da Comarca de Currais Novos, Marcus Vinícius Pereira Júnior, um salvador de gerações, através da sua luta diária por políticas públicas para a infância e adolescência na terra da xelita, de onde exporta experiências para outras regiões do estado e do país, sempre destacando a importância do Fundo da Infância e da Adolecência-FIA.
Casa do Pobre é exemplo na assistência social no Seridó há mais de duas décadas