Não é de hoje que escritórios de advocacias têm sido alvo de operações do Ministério Público Estadual e Federal. Geralmente, funcionando em luxuosas estruturas nas capitais e grandes cidades, os endereços têm dado guarita aos políticos que buscam “auxílio técnico” para legalizar atos sob suspeita de corrupção.
Os renomados escritórios também são vistos como a porta de entrada mais fácil para políticos e empresários que precisam encontrar facilidades no acesso ao Poder Judiciário.
É um cafezinho e o conforto de uma sala de reuniões e gabinetes a disposição que pode sair caro.
No caso da Dama de Espadas, veja:
O escritório R&R Advocacia é apontado pelo MPRN como quartel-general da organização criminosa denunciada pelo desvio de pelo menos R$ 2.440.335,47 em um esquema envolvendo servidores fantasmas na Assembleia Legislativa, investigado na operação Dama de Espadas.
Alvo dessa fase da investigação, Rodrigo Marinho, de acordo com o que foi apurado pelo MPRN, possuía um grupo de pessoas por ele arregimentadas para o esquema criminoso, inserido na folha de pagamento da Assembleia Legislativa.
Além disso, Rodrigo Marinho Nogueira Fernandes também arrecadava do esquema criminoso operado pela ex-procuradora Geral da Assembleia, Rita das Mercês, de quem era sócio no escritório, denunciado pelo MPRN.