O Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) está entre as instituições de ensino mais sustentáveis do mundo, de acordo com o UI GreenMetric - World University Rankings 2019, divulgado hoje (3), pela Universidade da Indonésia. Elaborado anualmente, desde 2010, o ranking classifica as instituições que desenvolvem as melhores práticas e programas sustentáveis em seus campi.
Para chegar ao resultado, são avaliados seis indicadores: áreas verdes (infraestrutura), consumo de energia, gestão de resíduos, tratamento de água, mobilidade e educação ambiental. Na edição 2019, o ranking relacionou um total de 779 instituições públicas e privadas, entre as quais, 28 brasileiras. O IFRN foi o único instituto federal das regiões Norte e Nordeste presente na relação.
“O resultado é fruto de um esforço contínuo, relacionado às questões ambientais. Desenvolvemos diversas ações de diferentes proporções que, somadas, nos colocaram em uma posição de destaque. Entre elas podemos ressaltar a implantação de usinas fotovoltaicas, a construção de reservatórios de captação de águas pluviais, a substituição de lâmpadas fluorescentes pela iluminação de LED, além de campanhas desenvolvidas para diminuir o uso de papel e o consumo de copos descartáveis”, afirma o professor Marcos Oliveira, reitor em exercício.
Além do ranking, a GreenMetric organiza eventos internacionais para a discutir projetos voltados à sustentabilidade ambiental como o “International Workshop on UI GreenMetric”.
Usinas Fotovoltaicas
Pioneiro no que diz respeito a energia solar, o IFRN se tornou a primeira instituição pública de ensino do Brasil a aderir ao sistema de compensação de energia regulamentado pela Resolução Normativa 482/2012 da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. Atualmente, está entre as instituições públicas que mais geram energia limpa no país, uma vez que todas as suas unidades (Reitoria e 21 campi), contam com usinas solares. Somadas, elas têm o potencial para gerar até 3,36 GWh/ano, que representa uma diminuição de emissão anual de 339 toneladas de CO2 na atmosfera, além de uma economia anual na ordem de R$ 1,3 milhão.
Projeto Campus Verde
O Projeto Campus Verde foi criado no final de 2011 com objetivo de promover ações de consumo consciente e de preservação ambiental em todo o Instituto. Entre os resultados, destacam-se a implantação de coletores de lixo seletivo, entre eles, um específico para pilhas e baterias. O projeto também proporcionou uma redução de cerca de 90% no consumo de copos descartáveis. Em 2014, o IFRN foi agraciado com o Selo A3P de Sustentabilidade na Administração Pública, conferido pelo Ministério do Meio Ambiente. No ano seguinte, a Instituição teve a sua Política Socioambiental aprovada pelo Conselho Superior.