Para coibir tais práticas, o Ministério Público e o Tribunal de Contas do estado do Ceará escolheram municípios com base em uma "matriz de risco" criada pelas duas instituições. A expectativa é que, na próxima semana, as prefeituras comecem a ser procuradas por membros do TCE para apresentar documentos sobre contratos de obras, serviços e fornecedores, além do levantamento das ações judiciais que envolvem o município.
Os municípios foram selecionados por meio de metodologia com critérios técnicos, aliados ao resultado das eleições, no caso do gestor eleito ser opositor à atual gestão. “Nosso objetivo é manter a legalidade e o respeito ao interesse coletivo, atuando de forma preventiva para garantir a continuidade do serviço público e evitar possível dilapidação do patrimônio”, garantiu o presidente da Corte de Contas, conselheiro Valdomiro Távora.