sábado, 2 de janeiro de 2021

Guamaré: O clima na prefeitura não é de “arrumar as gavetas”

Ciente do dever cumprido, o ex-prefeito Adriano Diógenes teve o cuidado de não causar instabilidade na administração pública do município de Guamaré. A caneta do baixinho não gastou tinta para exonerar servidores comissionados, uma praxe natural de quem está saindo da prefeitura.

Na segunda-feira, 4, primeiro dia de expediente do prefeito interino, em meio a um clima de expectativa e um cenário de especulações, os funcionários estarão a postos nas suas repartições públicas e secretarias, aguardando as primeiras medidas do gestor interino. 

Eudes recebeu a casa arrumada e não herdará dívidas salariais com os servidores. Cada miligrama de tinta desperdiçada pela sua caneta poderosa de prefeito, para nomear e exonerar auxiliares, dará um norte do futuro do grupo político que ele acabou de receber.

Com vistas a uma eleição suplementar em Guamaré, as chances de errar do prefeito interino são mínimas, no sentido de não magoar egos, desagregar o grupo e despertar os olhos do “inimigo que mora dentro de casa”. 

Para Eudes Miranda, que já fez duas exemplares gestões na Câmara Municipal de Guamaré, a missão é um tanto espinhosa, mas não será tão difícil assim, para quem vai precisar fazer mudanças no time para botar para funcionar a máquina pública, sob o seu jeito e olhar.