Na véspera do espetáculo de despedida do Circo Los Campellos em Macau, o Blog Celso Amâncio conversou com a artista multifacetada e digital influecer, Nina Campelo, que fez sua estreia no picadeiro aos cinco anos de idade.
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Hoje tem marmelada e o picadeiro já está em festa. A pandemia de Covid-19 mudou completamente o cotidiano de quase 10 mil brasileiros que se sustentam dos rendimentos obtidos a partir de suas apresentações debaixo da lona e nessa estatística, estava o Circo Los Campellos.
Em curta temporada na cidade de Macau, a trupe precisou se reinventar antes da luz do picadeiro reacender. “Alguns artistas se aventuraram em novos negócios, como a venda de alimentos e levamos o picadeiro para a internet, através das lives”, revelou a artista Nina Campelo, acrobata, malabarista e dançarina do circo.
“Subir a lona no pós-pandemia foi um desafio enorme para todos que sobrevivem da arte e da cultura. Toda a minha família depende do circo e ficamos todos desempregados”, disse Nina, que se manteve pela atuação que tem nas redes sociais como influenciadora digital.
“Foi um período difícil, mas recebemos muitas doações de cestas básicas e posso dizer que comida não faltou”, desabafou.
Fundado por uma família que tem tradição na cultura circense, o Circo Los Campellos emprega 35 artistas, mas esse número já chegou a 50 empregos gerados, antes da pandemia. “O sucesso da nossa companhia não tem nome, pertence a todos os artistas, por igual”, concluiu a artista.
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