quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Meteorologia prevê inverno normal; Guamaré e Macau já registram 345,2 milímetros em chuvas em 2022

Apesar de fevereiro não ter correspondido às expectativas, após um janeiro animador, o sertão do Rio Grande do Norte deverá ter um inverno normal este ano, segundo prognóstico elaborado por meteorologistas que participaram da Reunião de Análise Climática para o Semiárido do Nordeste Brasileiro, divulgado nesta quarta-feira (23) em Natal.

“A tendência é de que tenhamos em março, abril e maio uma condição de normalidade na distribuição das chuvas no Rio Grande do Norte, principalmente da região Central em direção ao Leste, e alguma dificuldade na região de Mossoró”, disse o meteorologista da Empresa de Pesquisa Agropecuária (Emparn), Gilmar Bristot, na apresentação do prognóstico.

Por regiões, o volume médio de chuvas esperado para os meses de março a maio é de 479,2 milímetros no Oeste, 376,9 na região Central, 343,2 no Agreste e 533,8 na Leste. “Essas chuvas não vão encher, mas poderão amenizar a situação dos reservatórios”, disse Bristot.

Devido à pandemia, a reunião foi realizada de forma virtual, com a participação de representantes do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais; Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos e de todos os núcleos regionais do Nordeste.

Chuvas esperadas

Março a maio no RN

Oeste: 479,2

Central: 376,9

Agreste: 343,2

Leste: 533,8

Média estadual: 433,2

Onde mais choveu

Período: 01/01 a 23/02/22

Em milímetros:

Campo Grande (Médio Oeste): 386,7

Martins (Umarizal): 368,1

Ipanguaçu (Vale do Açu): 353,8

Guamaré (Macau): 345,2

Janduís (Médio Oeste):334,6

Timbaúba dos Batistas (Seridó Ocidental): 330,8

São Fernando (Seridó Oriental): 327,9       

José da Penha (Pau dos Ferros): 306,8       

Alexandria (Pau dos Ferros): 306,6   

Bento Fernandes (Baixa Verde): 300,2        

Prognóstico indica condições favoráveis à produção agrícola e aumento do volume das reservas hídricas