quinta-feira, 4 de maio de 2023

Marcha nacional contra misoginia e combate ao feminicídio são destaques em audiência na AL

A tarde desta quarta-feira (3) foi repleta de reflexões, na Assembleia Legislativa, acerca do combate à violência contras as mulheres no Estado e no País. Os debates aconteceram durante a audiência pública de lançamento da “Marcha Nacional das Mulheres contra a misoginia”, bem como de conclusão da campanha institucional “Feminicídio tem que acabar”, com o tema “Antes de acontecer, o feminicídio dá sinais”.

Participaram do encontro, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, as deputadas da bancada feminina do Legislativo, além de mulheres representantes de outros poderes e entidades públicas e privadas ligadas ao assunto.

Também presente ao debate, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), destacou que a campanha foi idealizada pela Casa, juntamente com a Frente Parlamentar da Mulher. 

“Nós criamos esta campanha junto com as cinco valorosas deputadas, recebendo apoio de todas as diretorias, gabinetes e setores. E se a Assembleia Legislativa do RN conta hoje com uma bancada de cinco mulheres, nos seus 187 anos de existência, é porque o povo do RN entendeu este momento e elegeu a maior bancada feminina da história do Legislativo”, enfatizou.

Na sua fala, a governadora Fátima Bezerra destacou a relevância do dia de hoje para o Legislativo, para o governo, para o povo e para as mulheres. “Porque celebramos um novo tempo. Um tempo em que, ao contrário dos anos recentes, temos um governo que não despreza as mulheres nem debocha delas. Muito pelo contrário, temos um governo que respeita suas vidas, tanto que o Ministério das Mulheres voltou. E a presença da ministra Cida Gonçalves simboliza isso. Ela está aqui para mostrar o compromisso do Governo Federal com as parcerias necessárias com os governos estaduais e municipais e os demais poderes, para que avancemos nesta pauta tão urgente, que é a questão do enfrentamento à violência contra as mulheres”, ressaltou.

O debate aconteceu durante o lançamento da “Marcha Nacional das Mulheres contra a misoginia”