Ainda faz eco nos bastidores da política macauense, a declaração em tom de desabafo de Flávia Tavares Veras no seu primeiro discurso, logo após ser declarada prefeita eleita de Macau, na noite do dia 06 de outubro.
A pergunta que não quer calar?
Quem terá sido o principal destinatário ou a destinatária do recado de Flavinha?
Espera-se que Flávia que vai assumir o comando da Prefeitura de Macau com a ficha limpa, traga na pauta dos seus primeiros atos administrativos a criação de um núcleo de combate à corrupção.
O núcleo deverá surgir para melhorar a verificação dos processos, em todas as áreas da máquina pública municipal, numa ação preventiva; mas também para garantir investigação dos casos com indícios de irregularidades.
Os detalhes finais de como o núcleo anticorrupção vai funcionar, caso a prefeita eleita opte por administrar a cidade com essa importante ferramenta de gestão deverão ser definidos pelo Executivo e certamente Flavinha deverá convocar o Ministério Público para se aliar a nova missão.
Mesmo morando há menos de 150 dias na cidade, a prefeita eleita tem conhecimento que a corrupção até um passado não muito distante, parecia ser endêmica na Prefeitura de Macau, com sucessivas operações do Ministério Público.
Em uma rápida busca no Google, a cidade aparece em machetes policiais com casos de prisões, buscas e apreensões e afastamentos de gestores e funcionários públicos de suas funções.
Macau não pode mais ser uma cidade com donos e súditos.